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Caminho Natural do Tejo

No rastro do rio Tejo

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Caminho Natural do Tejo

No rastro do rio Tejo

O Caminho Natural do Tejo percorre mais de 850 km desde a nascente do rio na província de Teruel até chegar ao seu final, em Cáceres, passando por Guadalajara, Madrid e Toledo. Uma viagem que segue o rasto do rio mais extenso da Península Ibérica e cujas últimas etapas, concretamente 355 km, passam por território extremenho.

Programadas para BTT, as etapas extremenhas estão divididas num total de 8, entre 40 e 60 km de comprimento cada uma, e seguindo, na sua maioria, o trajeto sinalizado do trilho GR 113, mas integrando as variantes necessárias para ultrapassar os obstáculos que impedem a prática da BTT ao longo do caminho. 

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ETAPA 1: Puente del Arzobispo – Villar del Pedroso – Valdelacasa del Tajo – Garvín

A etapa começa em Puente del Arzobispo, limite provincial entre Cáceres e Toledo e segue para sul, paralela à estrada EX-387 até Villar del Pedroso, localidade onde pode visitar o Centro de Interpretação do Carnaval de Ánimas, um festejo local bastante enraizado.

Continua pelo caminho de Los Huertos, com a serra de Altamira sempre à frente. Um trajeto que faz a ligação com o caminho de Valdelacasa a Carrascalejo, zona onde começam a aparecer montados com áreas de monte baixo até chegar a Valdelacasa de Tajo. Deixamos esta localidade pelo caminho de Peraleda de San Román, atravessando o arroio de Zarzalejos em direção a Garvín, final da etapa.

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ETAPA 2: Garvín – Peraleda de San Román – Bohonal de Ibor

A etapa começa em Garvín e continua pelo Caminho Real em direção a Peraleda de San Román. Ao pé da ponte sobre o rio Gualija, o trajeto abandona o itinerário original do Caminho Natural do Tejo e segue o caminho de Fresnedoso que, depois de uma subida difícil, chega a Mesillas, um geossítio relevante que encontramos na zona do Geoparque Villuercas-Jara.

Neste ponto, a etapa integra-se na rota Travessia do Geoparque, seguindo pelo caminho de Navalmoral de la Mata a Castañar de Ibor e desce o vale até Bohonal de Ibor. Fora do trajeto, a cerca de 2 km a norte desta povoação, e nas margens da barragem de Valdecañas, encontram-se as ruínas romanas de Augustobriga.

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ETAPA 3: Bohonal de Ibor – Mesas de Ibor – Valdecañas del Tajo – Higuera de Albalat – Serrejón – Toril

A etapa parte de Bohonal de Ibor pela estrada CC-19, para chegar ao rio Ibor na zona da ponte de Las Veredas. O trajeto continua paralelo à estrada até Mesas de Ibor, onde começa um troço de alcatrão e uma pista cimentada que nos leva até Valdecañas de Tajo. Aqui continua pela estrada CC-148, num tramo que carece de sinalização do Caminho Natural.

A partir da piscina natural da garganta de Descuernacabras, um espaço ideal para fazer uma pausa, começa a difícil subida até chegar à localidade de Higuera de Albalat.

Desde este último ponto, pelo caminho de Almaraz, atravessando uma paisagem de bonitos montados de azinheiras, chegamos à ponte de Albalat, pela qual se atravessa o rio Tejo. Depois de passar pela barragem de Arrocampo e em direção a Serrejón, entramos na Reserva da Biosfera de Monfragüe. Finalmente, o trajeto continua até Toril, final da etapa.

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ETAPA 4: Toril – Villarreal de San Carlos – Serradilla

Esta etapa começa em Toril, onde se situa o Centro de Interpretação da Reserva da Biosfera de Monfragüe. Um cenário de azinheiras que vai acompanhar o ciclista ao longo de 10 km, até à estrada que liga Bazagona com os saltos de Torrejón. Perto deste ponto pode-se apreciar o primeiro miradouro da zona, a impressionante Portilla del Tiétar, onde é fácil avistar espécies como a águia imperial, o grifo, a cegonha-preta e o bufo-real.

O trajeto continua até chegar a Villarreal de San Carlos, o centro nevrálgico do Parque Nacional de Monfragüe onde se encontra o Posto de Informação e vários centros de interpretação referentes a este espaço natural.

A partir daqui, o percurso afasta-se do itinerário da GR 113 até ao final da etapa, em Serradilla. As aves rapinas vão acompanhar-nos constantemente, e também é provável que possamos encontrar veados, portanto devemos ter bastante cuidado.

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ETAPA 5: Serradilla – Casas de Millán – Cañaveral – Garrovillas de Alconétar

A etapa parte de Serradilla, pelo antigo caminho de Talaván, até chegar a Casas de Millán. A partir daqui o trajeto continua em direção ao oeste, aproximando-se pela primeira vez da linha ferroviária de alta velocidade, precisamente onde o percurso abandona a Reserva da Biosfera de Monfragüe para chegar até Cañaveral.

Aqui viramos à direita, em direção ao sul, integrando-nos no itinerário da Via da Prata, e já nas margens da barragem de Alcántara a etapa integra-se na N-630 para atravessar sucessivamente os caudais dos rios Tejo e Almonte.

Depois continuamos até chegarmos à localidade de Garrovillas de Alconétar, fina da etapa, e onde podemos visitar a impressionante praça de arcadas, declarada monumento histórico-artístico.

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ETAPA 6: Garrovillas de Alconétar – Mata de Alcántara – Alcántara

A etapa parte de Garrovillas de Alconétar, atravessando a ZPE Pinares de Garrovillas, uma extensão de bosque de pinheiro-manso interessante, usada por algumas espécies como a cegonha-preta para reprodução. A própria localidade tem categoria de proteção ambiental devido à colónia de peneireiro-das-torres existente na zona da praça e igreja.

Descemos até às margens da barragem de Alcántara. Depois de atravessarmos a Mata de Alcántara, apanhamos o caminho de Recovera, onde se volta a avistar a água da barragem, e dirigimo-nos a Alcántara, final da etapa.

Esta localidade, além da magnífica Ponte Romana declarada “Mejor Rincón de España” em 2014, tem também um conjunto histórico de grande importância, onde se destaca o Convento de San Benito. Alcántara é também a porta de entrada para o Parque Natural Tejo Internacional, cujo centro de interpretação se pode visitar nesta localidade.

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ETAPA 7: Alcántara – Membrío – Carbajo

A etapa parte de Alcántara, entrando agora, seguindo a Cañada Real de Gata, nas planícies de Brozas e Alcántara. Durante o trajeto pode observar abetardas, sisões e tartanhões-caçadores, entre outras espécies que habitam no Parque Natural Tejo Internacional, bastante próximo.

O percurso avança suavemente até descer até ao rio Salor, para entrar no espaço natural referido anteriormente. A subida é sempre ascendente até Membrío, com os contrafortes da serra de San Pedro a dominarem o horizonte. Neste ponto é frequente encontrar grupos de veados. O trajeto continua até chegarmos à localidade de Carbajo, final desta etapa.

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ETAPA 8: Carbajo – Santiago de Alcántara – Herrera de Alcántara – Cedillo

A etapa parte de Carbajo, até chegarmos a Santiago de Alcántara, onde se podem visitar dois centros de interpretação: “El Péndere”, destinado à apresentação dos vários tesouros ambientais e paisagísticos do Parque Natural Tejo Internacional; e o do Megalitismo, que reúne informação sobre o importante conjunto dolménico do município.

O percurso parte de Santiago pelo caminho de Cedillo, um trajeto que vai avançando entre montados e zonas de monte baixo, até chegarmos à localidade de Herrera de Alcántara, município onde se encontra o cais principal do “Balcón del Tajo”, a embarcação turística que efetua excursões fluviais pelo parque natural.

Devido a problemas de ciclabilidade, a partir de Herrera o percurso afasta-se do caminho natural e segue primeiro pela estrada EX-116, e depois pela CC-125, até Cedillo, onde podemos dar por terminada a etapa e o percurso.

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