Percursos BTT

Caminho Natural do corredor Cáceres – Badajoz

Várias zonas de proteção especial para aves formam parte deste corredor unitário.

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Caminho Natural do corredor Cáceres – Badajoz

Várias zonas de proteção especial para aves formam parte deste corredor unitário.

Este percurso liga as capitais extremenhas de Cáceres e Badajoz, o que permite por seu lado, através da ligação Cáceres-Caminho Natural do Tejo, ligar este último com o Caminho Natural do Guadiana, formando assim um eixo entre as grandes travessias para BTT na Extremadura.

Os 110 km do corredor estão divididos em duas etapas de 53 e 57 km, respetivamente, atravessando duas áreas naturais protegidas de grande relevância: a ZPE Llanos de Cáceres y Sierra de Fuentes, e a Zona de Interesse Regional Sierra de San Pedro

O percurso está totalmente sinalizado como Caminho Natural, exceto algumas pequenas partes onde se desenharam e procuraram variantes para melhorar a sua ciclabilidade.

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ETAPA 1: Cáceres – Puebla de Obando

A etapa e o percurso começam na cidade monumental de Cáceres, coincidindo a sua saída com a rota Via da Prata até se atravessar o rio Salor, deixando atrás a localidade de Valdesalor. O ciclista vai entrar então nos Llanos de Cáceres, até atravessar o rio Ayuela. A partir daqui, a etapa segue paralela à estrada EX-100 e penetra na Sierra de San Pedro, onde começa a parte mais sinuosa da etapa.

Estas serranias albergam várias espécies protegidas, como a águia imperial ibérica e o abutre-preto, e também não deve ser difícil avistar grupos de veados ao longo do trajeto.

O percurso afasta-se da estrada, atravessando um mar de azinheiras e sobreiros, até chegar a Puebla de Obando, destino final da etapa.

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ETAPA 2: Puebla de Obando – Villar del Rey – Valdebótoa – Gévora – Badajoz

A etapa começa em Puebla de Obando, subindo até ao passo de Zángano, a cota mais alta do trajeto. Depois da descida, o ciclista vai entrar em terra de montados de azinheiras e sobreiros, uma zona apropriada para a observação de aves.

A etapa continua, sem abandonar a via pecuária até Villar del Rey, prosseguindo pela via pecuária de Sancha Brava, que é paralela à estrada até se alinhar com o caudal do rio Zapatón.

Dentro de pouco tempo deixamos atrás a base militar de Bótoa, para chegar ao rio Xévora, onde a paisagem se transforma em campos de milho e árvores de fruta, que nos acompanham durante o resto do percurso até passarmos pelas povoações de Valdebótoa e Gévora, e por fim o destino final, Badajoz.

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